Até hoje eu não entendi a moral de tanto “atraso” nos episódios do Unicorn. É jogada de marketing?
Enfim, o ultimo episódio da série esta vindo. Contestada por uns e amadas por outros, é inegável que esta é de longe a melhor série da franquia em termos de produção. Tanto visualmente quando a trilha sonora.
Agora não me vem falar que “mimimi Wing é o melhor mimimi SEED é perfeito mimimimi Kira não sei o que” que tudo isso é argumento de FANBOY. Se você acha que Wing e SEED são os melhores da franquia, por favor, morra dolorosamente e de todas as formas imagináveis.
Você não tem o DIREITO de respirar o mesmo ar que um fã do UC respira. Lide com a realidade. Zeta Gundam e Turn A Gundam comem todas as outras séries alternativas com farofa.
(acho que to vendo muita coisa do Richard Dawkins, em fim…)
Depois de ter uma alta expectativa com a temporada passada e dar com a cara na porta da sala chamada expectativa, aqui estou eu, novamente olhando os episódios “descabaçadores” da primeira rodada desa nova temporada.
Parando para analisar os animes que vão estrear, até que temos uma boa expetativa, mas depois de levar a tufada da ultima temporada, eu fiquei bem mais receoso (Gundam Build Fighters hmmm).
Porem todavia entretanto, surgiu um anime nesse manada de random que realmente me chamou a atenção de primeira.
“VUALA!”
Kill la Kill a primeira vista parece ser tipo um primo distante do épico Tengen Toppa GUREN LAGANNNN e também aquele super amigo do Panty & Stocking with Garterbelt, que de alguma forma extremamente óbvia, anda como ele, se veste como ele, e sempre pega os corpo refugo que sobraram.
Eu não sei quanto a vocês, mas quando eu vejo animes neste estilo, automaticamente a palavra Cartoon Network me vêm a mente, mas enfim….
Voltando.
Eu encaixo a trama dessa série algo como tipo, pegue aqueles animes de slice of life em escola. Tira o slice of life. Deixa a escola. Chame alguns dissidentes da Gainax. Crie um visual cartunesco. Crise uma narrativa cartunesca. Adicione uma dose cavalar de shounen. E pronto.
“Não sei quem fez a imagem, mas eu gostei”
ELE ESTA VIVO!!!!!!!!
É uma trama bem simplista na forma de explicar, mas no primeiro episodio, parece que o furo da coisa em si é bem mais embaixo.
A historia começa na academia Balamb Garden, digo, Honnouji, onde de alguma forma os alunos que integram o conselho estudantil são quase….sei lá como explicar o que eles se parecem, mas podemos dizer que são algo entre policia/militar, ou algo do genero.
“SUPA TENGEN TOPPA. GURREN LAGANN”
Enfim, foda-se.
O fato é que eles chegam quebrando tudo, na maior cara de pau, sempre promovendo a ordem e disciplina na academia no melhor estilo russo da coisa.
Não andou na linha? Mandar bilhetinho no caderno e chamar os pais para ter uma conversa de perto contigo? Hohohoho.
“Fatality”
E.
“Virou comida de corvo”
É. Entenderam porque eu disse que o negocio era russo?
Mortes gratuitas no melhor estilo anime-cartoon? Ow shit, esse treco vai ficar bom hein.
Depois do cara loirinho ai dissecar o gordinho anonimo que roubou um uniforme que dá poderes do conselho estudantil é que somos apresentados a toda poderosa PRESIDENTE DO CONSELHO.
Opa, imagem errada.
“Belas palavras”
Depois de sermos apresentados ao que diabos esta acontecendo na academia,vemos que no final de tudo, aquela porra é quase um campo de concentração, com a diferença do passe-livre.
E claro, que é nesse momento que a protagonista surge.
“Isso ai me é familiar, hein…”
Não preciso nem dizer, que ela é uma aluna transferida que foi para a academia em busca do cara que matou o pai dela para, enfim, poder se vingar, né? Tá ali, estampado na cara dela.
E é nessa hora que vemos um pouco mais do mundo que o anime nos apresenta.
De alguma forma enfadonha, a academia fica no alto de uma montanha, e a cidade em si se desenvolve nas encostas da formação rochosa, no melhor estilo “world map” de algum JRPG genérico.
Nostálgico. Ou não.
Depois da nossa protagonista (cujo nome é Matoi Ryuko) conhecer um bando de pirralhos na parte mais favelada do local e de dar uns bons “espancs” neles, finalmente ela é apresentada na sua nova turma em Balamb Garden.
E claro que nos é apresentados a sua companheira moe-extreme-nonsense-um pouco ecchi-mais nonsense ainda, Mako Makanshounãoseimaisqueporradenomefudidodelembrar.
“Essa imagem resume bem ela”
E era mais do que previsível de que alguma forma, a Ryuko ia dar um jeito de tretear umas tretas tensamente tretadas com o conselho, né? Mas é claro. Totalmente claro.
Bom, na verdade não, mas não se surpreenda com essas coisas.
Assim como Guren Lagann por muitas vezes mostrou ser bem “inconsistente” no meio em que andou, com coisas sem pé nem cabeça acontecendo de uma forma bizarramente lógica, Kill la Kill segue a mesma formula.
As coisas acontecem de uma forma tão natural que chega a ser bizarra. Tipo, as coisas acontecem rápida, sem muito meio termo,e acredite, você acaba se sentindo confortável com a situação.
“Agora foi um brutallity”
Bom, depois da Ryuko levar um verdadeiro ME DE A SUA FORÇA PEGASUS de um baixinho careca, era claro que ela ia sair fugindo que nem um cão depois de levar uma surra do cachorro do vizinho, non?
Antes um covarde vivo do que um corajoso morto. Mas eu prefiro chamar de RETIRADA ESTRATÉGICA. Soa mais glamuroso.
Ryuko então segue até o que sobrou, da possivelmente, sua casa e lá tem alguns flashbacks random do momento em que o seu pai fora morto por um cara usando uma tesoura gigante (!) [ah esqueci de mencionar, a arma da Ryuko é uma metade de tesoura gigante, conhecida como a unica coisa que pode cortar os uniformes de power ranger dos membros do conselho].
Depois de um cara muito suspeito estar a espreita e fazer com que a nossa heroina caia num alçapão, Ryuko então é estrupada no novo nivel hentai.
Aranhas gigantes? Demônios com mais caralhos do que a quantidade de braços de um polvo? Tentáculos?
Não meu galo.
A moda agora é ser estrupada por um….
SEIFUKU DO CAPETA
Uma revolução no meio hentai!
ALL HAIL GOD OF FAP!!
Bom,depois de vestir o uniforme do capeta, a nossa heroína esta pronta para então salva a sua recém-amiga Mako, que foi pego pelo conselho para fazer ela voltar e se fuder mais um pouco.
Mas claro que agora as coisas estão um pouco mais sérias, porque agora a Ryuko é a…
“MOTHEROFGOD”
Super Ryuko.
Alias, queria deixar aqui o meus parabéns para esse fansub que legendou esse episodio que eu baixei. Nada mais genial do que botar o endereço do site na parte MAIS PRINTADA do episodio.
Novamente os meus parabéns!
Voltando.
Depois da Ryuko lançar o CÓLERA DOS CEM DRAGÕES contra o baixinho boxeador, ela então parte para o novo desafio.
“…COMO SE DÁ CRTL+ALT+DEL COM UMA SÓ MÃO!”
Desafiar a Presidente do Conselho.
Finalizando.
Kill la Kill é um anime que me despertou um ceto entusiasmo que fazia TEMPO que eu não sentia.
Porra meu, essa porra tem toda a loucura que eu gosto. Uma historia de fundo bem legal e meio macabra. Ecchi de uma forma cartunesca. Estilo cartunesco e puta que pariu, mortes gratuitas.
Quem me acompanha sabe que sou fã pirado de Gundam. Totalmente neurótico e viciado nessa merda o suficiente para escrever uma fanfic.
Ok.
E quem chega a me acompanhar pelo Twitter (o que acho difícil, mas foda-se), sabe que vira e mexe eu solto um “G-REKO IS COMMING MOTAFOCARS”.
Pois bem, para quem desconhece, G-Reko ERA o titulo provisório do novo anime do tio Yoshiyuki Kill’em All Tomino, por que agora o titulo oficial é “G’s Reconquista“.
E mesmo que alguns “entendidos” do meio digam que esse anime não é sobre Gundam (pff), a Sunrise esfregou na cara de todos com todas as letras existentes que G’s Reconquista é um dos animes de comemoração dos 35 anos da franquia (junto com o final do Gundam Unicorn e o Gundam Origins).
Segundo o próprio Kill’em All Tomino, esse novo Gundam sera um “Gundam para negar Gundam”, semelhante ao trabalho que ele mesmo fez com Turn A Gundam, e cuja historia se passara mil anos a frente do Universal Century, a principal timeline da franquia. O foco da trama ainda não foi revelado, mas provavelmente se focara em “elevadores orbitais”.
Alias, até o momentos não foi dito se realmente haverá um “Gundam” na produção, apenas que a historia se passara no universo da franquia.
O novo anime sera exibido na Primavera de 2014 lá no japão, ou seja, veremos em Março a nova obra do mestre do Real Robots.
Parem as maquinas. Parem o mundo. Parem a galaxia, universo, dimensões e a maquina de lavar louça (que faz um barulho infernal), porque a série mais FUDIDA dos últimos anos ira ganhar a sua adaptação para anime.
O FUDIDISSIMO Knights of Sidonia. Sim, o manga mais FUDIDÉRRIMO que eu já li nos últimos anos (e provavelmente você).
Para quem não conhece a historia (o que eu acho dificil, por que todos aqui somos fodas e sabemos das coisas épicas, não?), Knights of Sidonia se passa seculos a frente, quando a raça humana foi (quase) DESTRUIDA e o planeta Terra dividido ao meio LITERALMENTE por uma raça alienígenas conhecida como Gaunas.
Agora, uma solitária colonia chamada Sidonia navega pela galaxia em busca de um novo lar, longe dos filhos da puta dos Gaunas (que são épicos, fodas e muito, muito nojentos).
O manga (e o futuro anime) leva o gênero real robot de novo (para quem viu animes Argento Soma alike) ao confronto contra gigantescos alienígenas quase onipotentes. É quase um Evangelion no espaço sideral, com o fato de Sidonia ter uma trama mais sombria e intricada (haters gonna hate).
É amigo. Poderemos finalmente saber se Shinatose tem voz masculina ou feminina (bons leitores entenderam o que quero dizer).
E seguindo a minha tese, Knights of Sidonia sera a nova febre do mundo otaku, com uma diferença dos seus antecessores.
Era uma vez um escritor que tinha Code Geass no currículo, ai ele resolveu botar pra fuder e criar um anime de mecha troll. Tentou ser troll. Quiz ser troll. Pensou que seria troll. Mas não. Não foi troll.
Senhoras e senhores. Otakus e fujoshis.
VVV é na minha humilde e absoluta opinião, o maior frankstein da temporada.
O PLOT
Tá rolando umas tretas tensas entre os governos de Dorussia e Arus. Aquelas tão tensas que até uma colonia neutra, que aparentemente não tinha nada a ver com o barraco todo, Jior, leva ferro do nada.
Bom, ai quando os “branquinhos” invadem Jior, eles descobrem que a nação neutra na verdade estava desenvolvendo um novo tipo de mobile suit, quero dizer, man machine, digo, knightmare, opa, evangelion, não digo, robôs mesmo, chamado como Valvrave.
Claro que de alguma forma, os incompetentes “branquinhos”, que pensam ser uma imitação barata do Solid Snake, deixam o Valvrave escapar e de alguma forma, totalmente imprevisível, um estudante acaba caindo dentro do cockpit do robô e acaba assumindo o controle da barca toda e começa a botar pra fuder geral.
Mas.
Não.
Espera.
Tenho a impressão que já vi isso em algum lugar.
Ah.
Gundam.
“Tendeu?”
Mas pera ai.
Duas nações se digladiando e acabam caindo num campo neutro, que por acaso do destino, estava desenvolvendo uma arma mothafonica. Huh….
Gundam.
Ok, voltando.
Bom, no meio tempo, acontecem algumas mortes e o estudante invasior de robo, comete o erro que qualquer piloto de mecha sabe que é fatal. Sair do cockpit as ganhas, sem perceber que a barca ainda continuava pegando fogo.
Ai surge um cara de cabelo branco e dá uns pipoco no piloto! Morreu? Não, amigos.
O MALUCO VOLTA DA MORTE MEU…E TOTALMENTE MALUCO, POSSUIDO
E ainda morde o seu algoz….num ato de shipação, digo, totalmente inesperado por nossas pessoas.
OW SHIT O PILOTO VIROU UM VAMPIRO ;-;
“Nham Nham”
E PODE TROCAR DE CORPO
Quer dizer que ele pode fazer segundos fazer o que ele quer, não?
“Gatas, faço vocês fazerem qualquer coisa sem chupar vocês, digo, o sangue de vocês”
VALVRAVE NO CHIKARA
Bom, depois dos acontecimentos do primeiro episodio, com direito a Phoenix Down num dos interesses amorosos do protagonista, a então colonia decide se separar do resto do aglomerado, e decidem se tonar autônomos no meio do tendeu espacial.
Ok.
White Base? Não.
“MAKUROSU MOTAFOCA”
Sabia que havia algo familiar nesse conceito.
Continuando.
As coisas vão ficando cada vez mais confusas, com:
“Triangulo amoroso”
“Uma pilota que é ídolo”
“Sexo com consentimento”
E claro:
“Mechas como aparentes poderes divinos”
“Pow, Eden, tu é filho da puta troll mesmo né”
Quero que me entendam bem, não estou acusando de plágio a série, mas quem tem um bom conhecimento reconhecerá BEM as referencias mostradas.
Me lembro que eu tinha visto uma referencia a Eureka Seven, mas me esqueci em qual parte da série. Quem se lembrar ai, pode dizer.
Enfim.
A série também se mostrou bem no quesito “reviravoltas”, e mesmo que seja imprevisível na proposta, acaba se tornando previsível, mas mesmo assim é proveitoso algumas situações (cena do “estrupo”, huh…), pois torna a temática um pouco mais dinâmica e pouco presa, se tornando bem livre para você imaginar que diabos pode acontecer depois (alias, que porra foi aquela da viagem no tempo com a Saki, hein?).
Mas alerto, a série não tem como proposta ser original.
Como eu li em diversos cantos, Valvrave brinca com ela mesma, assim como Tengen Toppa Gurren Lagann fez, só que esse ultimo se elevou a patamares cósmicos.
Personagens? Bem, tem vários legais. O L-Elf me lembra uma mistura de Lelouch com Snake. O cara é foda, mas lamenta-me a shipação que ocorrera entre ele e o Haruto, o estudante-piloto-protagonista que come (no “bom” sentido) a Saki num surto vampiresco. Shoko é bem legal, mas prevejo um futuro nebuloso para ela.
Agora, é esperar pela segunda temporada. O final da primeira já entregou a marmelada com a “conspiração” por trás do mundo. Vamos ver aonde isso vai dar. Ou talvez a gente já sabe como tudo terminara, não é mesmo?
Ps: Isso não é um review. É apenas a minha primeira impressão do final da série, capiche?
Antes de tudo, deixe essa musica rolando durante a leitura.
Tudo certo? Então vamos lá.
No longínquo ano de 1979 um japonês chamado Yoshiyuki Tomino decidiu contar uma historia de como as pessoas morrem na guerra, mas ele sabia que tinha que fazer algo foda. As pessoas não deviam morrer apenas com tiros, mas deviam ser destroçadas.
Então ele pensou em armas gigantes.
Mas ai surgiu um problema. Muitas pessoas seriam necessárias para carregar uma arma gigante, e provavelmente muitas morreriam esmagadas se algo desce errado. Uma ótima idéia, mas muito a frente de seu tempo. Tomino não queria perder o seu emprego por algo tão arriscado.
Então ele pensou em robôs.
Pô! O Japão era a terra natal dos supers robôs. Então, era mais do que óbvio usar robôs em sua série.
Agora as coisas começavam a fazer um pouco mais de sentido pros executivos da Sunrise. Armas gigantes + super robôs gigantes = EUREKA. E não é o Seven.
Mas havia mais um problema.
Super Robos tendem a vencer tudo e a todos. Logo ia ser uma luta unilateral, e Tomino não gostou disso. Ele queria gente morta. Em ambos os lados.
“E se os robôs fosse quem nem tanques de guerra? Duros para destruir, mas podiam sim sucumbir perante o seu inimigo….deixa eu pensar….já sei! Isso mesmo. Que nem tanques. Com necessidade de manutenção e tudo. Agora gostei. Mas não, pêra. Tá muito comum isso. Tanques são destruídos aos montes em guerras e geralmente quem morre são só quem esta dentro…preciso pensar em algo…AH!…e se…e se…quando os robôs fossem destruídos explodissem?! Boa idéia! Muita gente morre junto…mas pêra! Já sei! Não seria uma explosão normal! SIM JÁ SEI! ELES EXPLODEM EM UMA EXPLOSÃO NUCLEAR. Agora sim. Tá legal. Já sei como vou matar todo mundo. Agora qual vai ser a lista de mortos, quero dizer, de personagens…”
E foi assim que Yoshiyuki KILL’EM ALL Tomino revolucionou o gênero super robots criando o gênero REAL ROBOTS.
Sim, meus senhores, e Mobile Suit Gundam (Kidou Senshi GANDAMU, para os íntimos)nasceu.
A HISTORIA
“Sabia que as colonias vistas em Gundam são modelos propostos pela Nasa conhecido como “Island 3″?”
No ano UC 0079 (ou 2124 DC, pros mais céticos), o homem já colonizou o espaço em gigantescas estruturas cilíndricas chamas de SIDES. Onde as pessoas, nascem, trabalham que nem escravo, se casam, tem filhos, se fodem mais um pouco trabalhando, e quando pensam que vão viver uma boa vida de aposentado, MORREM. Ou seja, tudo como é nos dias de hoje. Super normal.
POREM
A treta começa quando um desse SIDES se declara Principado de Zeon e decide tacar o horror na Federação Terrestre, exigindo a independência dos Spacenoids (cidadões do espaço).
Ai meu galo, a porra fica MUITO séria, e começa a maior guerra que a humanidade já viu, com mais de CINCO bilhões de mortos só nos primeiros meses de guerra.
Bom, no meio dessa guerra é introduzido um novo tipo de armamento, que é os Mobile Suit, que são verdadeiros tanques em forma humanóide.
POIS BEM
A Federação tem a brilhante idéia de ir para um desses SIDES neutros e lá trabalhar no seu primeiro modelo de Mobile Suit (vale lembrar que só Zeon usava Mobile Suit, o que deu clara vantagens a eles na guerra), e assim nasceu o GUNDAM.
OK.
O que a Federação não contava era que existia um cara muito foda. Não, super foda. Não. Mega foda. Não, melhor ainda. EPICAMENTE FODA. Chamado Char Aznable, um capitão de Zeon, que desconfiou quando uma discreta nave da Federação (ênfase no discreto), a White Base, chega a colônia.
“Char sendo Char”
Char pensou: “Essa colônia é neutra e não é permitidos combates e nem ação militar aqui, então porque diabos têm uma nave que parece uma alegoria de carnaval aqui? Ora de tocar o terror nessa colônia.”
Pois bem, Char que é fodão mandou dois Zakus (que é o mobile suit principal de Zeon) investigar a colônia, e claro, que ao invés de investigar, os abobados tacam o terror na colônia, contrariando as ordens do Char.
“Muitos vieram depois, mas ninguém nunca conseguiu imitar-lo”
E como Char escreve certo por linhas tortas, os abobados dos Zakus têm a PÉSSIMA sorte de deixar um dos cidadões entrar no Gundam. E para piorar esse Gundam tinha um manual dentro. Ok, nem todo mundo entende um manual de instruções de primeira. Ainda mais de um veiculo militar. Bom, isso até ia estar certo, se esse cidadão não fosse AMURO RAY.
Pausa dramática.
Vocês sabem quem é Amuro Ray? Hã? Não?
“Amuro em sua foto para a carteira de indentidade”
Pois bem Amuro Ray é O CARA. Não é tão foda quando o Char, mas é O CARA.
Amuro é um Newtype fodão e de longe o melhor piloto de toda a série (tente usar o Turn A junto com o Amuro no SRW para você ver o que é o Goku dos mechas, hein) que teve bolas suficiente em SEGURAR uma porra de ASTEROIDE com um mobile suit, e mesmo que NU GUNDAM WA DATTE JA NAI teve a coragem e decência de morrer TENTANDO (sim ele morre no Char’s Counterattack, mas o Char também morre, enfim…).
Amuro Ray come todos os outros pilotos com farinha. Menos o Char claro.
“Acho que você deixou cair algo!”
Recapitulando. Zakus VS Gundam, é claro que o Amuro acaba destruindo os dois Zakus, que graças a magia do Tomino, quando destruídos explodem em uma mini-explosão nuclear.
OK. Todos os civis que sobreviveram ao ataque entram no White Base e fogem para a base mais próxima da federação, e é ai que todo o “around the world” da série começa…
“White Base voando sobre…não, pera….WHATA…!”
PERSONAGENS
Já falei um pouco do Char e do Amuro, e não irei me aprofundar muito neles, por que quero fazer algo especialmente separado para ambos, mas pode ter certeza que existem outros “pica da galaxia” na trama. Vamos a eles.
BRIGHT NOA
“Esse cara. Seje esse cara.”
Esse cara é foda. Não interessa o que você diga, ele é foda. Todos os seus argumentos são invalidados quando ele começa a falar.
Claro que na primeira série vemos ele como um simples aspirante a capitão que se vê numa enrascada quando o verdadeiro capitão da White Base morre e têm que assumir o comando da nave e das missões.
Aqui ele é jovem, mas já vemos logo no começo que o cara é militar mesmo e tem um brilhante futuro como o capitão motafoca da Londer Bell.
Ah, ele também é o criador do BRIGHT SLAP, que mostrarei mais a frente.
RYU JOSE
“Esse cara. Não seje esse cara.”
Ele é foda e eu gosto dele. Dá boas lições de moral pro Amuro e mesmo todo ferido, num dos episódios, rouba um Core Fighter para ajudar Amuro, e como Tomino é sacana, mata ele, no primeiro ato Kamikaze da série e a primeira morte significativa pro grupo da White Base, gerando choque e comoção (pena que no restante da saga ninguém lembra mais do coitado).
SAYLA MASS
“Vou no banheiro ali e já volto…”
Irmã de Char, logo é fodona. Não, semi-fodona, porque ela faz uma n00bices de vez em quando, mas tem bolas suficiente (ou tetas?) para pilotar o Gundam algumas vezes e aquele avião aloc que é um backpack do Gundam. Gosto dela também porque é o par romântico do Amuro (a Fraw é sux, ficou com o abobado do Hayato =[ ).
RAMBA RAL
“Um tio de respeito.”
Outro pica das galáxias. Vem pra Terra vingar a morte do Garma Zabi (que não é foda) e também leva a ré, mas ele é foda mesmo assim, por que ele tem um Gouf azul fodão. Não o carro da Volksvagem, mas um Gouf. Foda. E azul.
“Um Gouf azul. E foda. E com uma tempestade. Foda.”
Ele é linha soldado sargento, mas ele é JUSTO, e isso meio que criou uma simpatia entre ele e os fãs da série, até porque ele se torna também um pouco no mentor do Amuro, tanto que quando ele invade a White Base e a porra fica série ele decide se matar de um jeito foda. Pular da ponte de comando e se explodir no meio da queda com uma granada. Amuro tenta salvar ele, mas o pobre coitado acaba explodindo na mão do Gundam. Triste. Mas foda. ALL HAIL RAMBA RAL.
SLEEGER LAW
“Para sempre no coração dos fãs mais hardcore.”
Ninguém lembra dele, mas EU lembro.
O cara entra meio que no final da série e se junta ao crew da White Base. O cara é bom como piloto e como garanhão, pois ele dá uns pega na maezona Mirai. Também morre, mas mesmo assim, eu CONTINUO me lembrando dele.
GIHREN ZABI
SIEG ZEON MOTAFOCA
Esse é, digamos, o verdadeiro vilão da série. Ele usa a morte do irmão para ascender a chamas da vingança em Zeon e mata o próprio pai para assumiu o controle do governo. O cara é mal. E fudido. Na verdade nem tanto, mas o discurso dele no velório do irmão é épico. E por isso eu gosto dele.
LALAH SUNE
“Quase responsável pelo Armagedom uma década depois.”
Ai que esta, a piriguete que fará com que Char jogue asteroides contra a terra algumas décadas depois.
Bom, ela é uma Newtype que aparentemente tem um caso amoroso com Char e para piorar, também se aproxima do Amuro. Ai tu viu a merda que ira dar né.
E como sabemos, Tomino não gosta de casos amoroso. Ele gosta de morte. E faz com que num combate entre Char e Amuro, a pobre garota morra acidentalmente protegendo Char….por um ataque do próprio Amuro. Triste, muito triste.
MOMENTOS MARCANTES
Na primeira metade da série, como falei antes, é o “Around the world” da trama, com o pessoal da White Base tentando chegar a um local seguro onde a Federação é que manda no esquema, já que Zeon invadiu até a Terra. E mesmo com “monster of the week” se pode tirar excelentes arcos e momentos da trama.
BRIGHT SLAP
Sim, antes do Amuro ser fodão ele foi um Shinji. E claro que Bright tratou devidamente de corrigi-lo.
Cena que entrou pros anais da historia do anime e ficou famoso, sendo referencia para todo anime onde o protagonista é espancado para tomar vergonha na cara.
ENCONTRO ENTRE INIMIGOS
Sim. Eles não se conheciam, mas se conheceram assim.
Lembre-se: o cara que você ajudar no acostamento um dia, poderá ser seu rival na guerra.
LALAH
E vocês pagam pau pro George Martin, né seus posers.
BATALHA FINAL ENTRE CHAR E AMURO – GUNDAM LAST SHOOTING
Cara, toda essa luta é épica, e o ultimo disparo realizado pelo Gundam é tipo uma marca registrada da série. Nada é mais épico que isso.
MORTES E OS LADOS DA GUERRA
Pois bem, Gundam revolucionou e criou o gênero Real Robots, transformando os então robôs heróis da criançada em impiedosas armas de guerra.
Mas a série também não trouxe só isso de bom ao mundo dos animes.
Para quem joga Metal Gear, vera muita coisa da trama de Kojima-sama aqui, como governo corrupto e jogos de interesses usando soldados.
Na verdade, se você parar para pensar, em certas ocasiões, a Federação é mais hostil e maléfica do que Zeon, como o fato de dar duas escolha para os civis que se salvaram na White Base: se tornarem soldados ou irem para a corte marcial e enfrentar uma possível pena de morte. Motivo: porque eles são filhos da puta mesmo.
Claro que o anime puxa mais pro lado da Terra, mas mesmo assim, é obvio que foi criado um meio termo nisso tudo.
O problema de tudo mesmo é a família Zabi, que tomou conta de Zeon e que escolheu o caminho mais fudido de se conseguir independência, já que o fundador mesmo, Deikun Zeon (pai de Char e Sayla), seguia mais para o lado filosofo e pacifico (mas mesmo assim, ele não era tão santo).
“Não é por 20 centavos. É por toda a grana que tem em minérios na Terra!”
Outra coisa que a série nos mostra é o famosos “Qualquer um pode morrer”. Temos uma lista grande nessa série de pessoas que virão presunto, e não porque o Tomino é carniceiro, mas sim porque a morte deles é totalmente algo normal e previsível numa guerra.
Matilda e Mahiru, primeiro interesses amorosos de Amuro e Kai, respectivamente, morrem de um jeito totalmente “realístico”. Uma esmagado por um golpe de Mobile Suit enquanto tentava fugir e a outra ao cair de um avião, que estava a algumas centenas de metros do oceano.
Vale lembrar que a morte de Mahiru é quase anônima. Na tela a gente a vê caindo por causa da ativação de uns foguetes, mas os personagens (principalmente o Kai), só dão falta dela depois que tudo acaba. Uma morte solitária.
“Owned”
NEWTYPES. NEWTYPES EVERYWHERE
“Quando a porra fica séria.”
Porra, isso é um Anime né. E claro que tinha que ter alguma forma dos personagens terem poderes sobre-humanos, e isso aqui se chama Newtype.
Os Newtypes são pessoas que tem as suas percepções aumentadas, graças à falta de gravidade, e se tornam quase Jedis, podendo sentir e até prever os movimentos de outras pessoas. Outra coisa dos Newtypes é que eles podem compreender um ao outro, onde é quase normal eles se apaixonarem a primeira vista (caso de Amuro e Lalah).
Mas como todo humano gosta tirar vantagem de algo grandioso, os Newtypes logos são visto como excelentes armas de combate, fazendo o mito de todo “Ás” deve ser Newtype nascer na série.
Isso mais pra frente gera muita treta (principalmente entre Char e Amuro), e os abusos contra Newtypes começam a ficar mais explícitos a partir de Zeta Gundam.
SOBRE A SÉRIE
Pois bem, meus senhores. Como posso dizer, acho que vou me resumir a isso.
Mobile Suit Gundam é um marco para os animes, mas que infelizmente não teve o mesmo prestigio durante a sua exibição original, tendo sido alavancado mesmo com os seus filmes de resumo que foram lançados alguns anos mais tarde.
Mas mesmo assim, o estouro Gundam foi tão grande na década de 80 que ainda podemos escutar os seus ecos.
Gundam transformou o Japão e se tornou num dos maiores ícones pop da cultura nipônica, e meus queridos, não se deixem levar aos gráficos e traços datados. Essa série é um MUST SEE e deve ser visto por todos fãs de animes, onde ali, encontraram as bases de todos animes atuais e veram que realmente, as coisas originais das décadas passadas ainda superam as atuais.
Afinal isso é ser “clássico”. NUNCA envelhecer e SEMPRE ser atual.